Matéria enviada em primeira mão pelo nosso colaborador ST
Mitchell.
Novo
fuzil é reforço na fronteira
Militares do Exército Brasileiro testam nos Pelotões
Especiais de Fronteira da Amazônia o novo fuzil fabricado pela Imbel (Indústria
de Material Bélico do Brasil), que tem unidade em Piquete.
Batizado de IA2, o fuzil de calibre 5,56 mm irá equipar as
Forças Armadas e as forças de segurança pública.
A intenção é substituir os fuzis FAL (Fuzil Automático Leve)
de 7,62 mm, também fabricados pela Imbel, usados pelos militares há 30 anos. O
VALE conheceu o novo armamento no Pelotão Especial de Fronteira de Normandia,
em Roraima.
Melhor. Segundo o sargento Eriberto Teixeira da Silva, 38
anos, a arma pesa metade do FAL, tem maior capacidade de tiro e carrega mais
munição, além de tornar mais difícil qualquer tipo de incidente.
“A arma tem várias características que auxiliam o
combatente. A utilização dela é melhor para o ambiente hostil da selva na
comparação com o FAL”, disse o militar.
Enquanto o FAL leva 20 munições no carregador, o IA2 é capaz
de guardar 30 balas, menores que aquelas usadas no fuzil mais antigo. A nova
munição tem sido utilizada pelas principais Forças Armadas.
Custos. A fabricação do novo fuzil será feita na unidade da
Imbel em Itajubá (MG), com capacidade para produzir 20 mil armas por ano.
Os custos de fabricação, manutenção e treinamento são
reduzidos em razão de a maioria das peças ser similar às do fuzil FAL.
Desenvolvimento. Segundo Haroldo Leite Ribeiro, diretor de
Mercado da Imbel, e Paulo Roberto Costa, chefe da Fábrica de Itajubá, o IA2 é
um aprimoramento do fuzil MD97 por causa das novas necessidades operacionais
das forças de defesa e de segurança.
A nova arma foi apresentada oficialmente na LAAD (Feira
Latino-Americana de Defesa e Segurança), no Rio de Janeiro, em abril deste ano.
Antes de ser entregue para testes pelo Exército Brasileiro,
disseram os executivos da Imbel, o fuzil foi testado na fábrica de Itajubá.
“Os protótipos dos fuzis foram entregues ao Exército em
junho e já concluíram a avaliação técnica, estando em fase final da avaliação
operacional, a qual acontece nos diversos ambientes operacionais do país,
inclusive na selva”, afirmou Costa.
O armamento precisa de autorização do Exército para ser
fabricado e comercializado. “Tão logo haja a certificação do fuzil, a Imbel
iniciará a sua produção”, disse Ribeiro.
Segundo os executivos, o fuzil IA2 foi concebido para
utilização em locais onde exige-se precisão nos tiros em curta e média
distâncias, como na selva e nas zonas urbanas, facilidade na portabilidade e
menor peso. “Essas são as características mais importantes do armamento”,
completou Costa.
O sargento Fagner
Henrique de Morais (esq.) segura o velho FAL, enquanto o sargento Eriberto
Teixeira da Silva empunha o novíssimo IA2, ainda em fase de testes na selva
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Detalhe da munição
7.62 mm do FAL (esq.) e a 5.56 mm do IA2
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2 comentários:
pode ser melhor, mas o FAL vai continuar sendo minha paixão.(alguém tem um para eu poder dar uns tiros? rsrsrs)NIVALDO LICIO BS-GOIâNIA
Parabéns a todos deste blog e conte sempre com esse amigo de vocês. Grato : Paulo Monteiro
Blog : PLANETAMONTEEXTREMO1.BLOGSPOT.COM
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