Sertão do Nordeste, num salão de barbeiro encontram-se sentados em cadeiras vizinhas, dois arqui inimigos políticos; o coronel JUCA MALHO e o mineirinho ZÉ TOUCEIRA. Ambos nas deles, os barbeiros tensos, evitando conversarem para evitar encrencas, pois sabiam que ambos andavam armados. Cadeira em pé, cabelos cortados. Cadeiras deitadas barbas escanhoadas. No aparador espelhado, à frente, instrumentos dos barbeiros. E ali, a Água Velva, para o pós barba. O barbeiro que servia ao coronel pega o frasco e diz ao Coronel: - vaí uma água de cheiro, Coronel:? Este lhe diz: - NÃO, NADA DISSO. VOU CHEGAR EM CASA E A MULHER VAI ACABAR ACHANDO QUE EU PASSEI PELO PUTEIRO.
Ato contínuo, o barbeiro que servia ao Mineirinho pega o frasco e é autorizado pelo mesmo: - Pode passar à vontade. Minha muié não conhece puteiro. Nunca morou lá!!!!!!!!
Dizem que até hoje o salão nunca mais abriu as portas.
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