No seu discurso de posse, amplamente difundido pela Imprensa, a nova Presidente declarou, textualmente :
“......Entreguei minha juventude ao sonho de um pais justo e democrático. Suportei as adversidades mais extremas.......... . Não tenho qualquer arrependimento, tampouco ressentimento e ou rancor.
Muitos da minha geração que tombaram pelo caminho não podem compartilhar a alegria deste momento. Divido com eles esta conquista e rendo-lhes minha homenagem. ....”
Considero a posição expressa pela atual Cmt em Chefe das FFAA, normal e sobretudo oportuna. Muito oportuna. É fácil polemizar sobre tal declaração, pois não podemos ter certeza de que aquela autoridade vai se conduzir pelo fio de diretriz apenas esboçado. No momento, isso é irrelevante, embora, em caráter pessoal eu deseje que isso se concretize e as razões são óbvias para qualquer mente razoavelmente equilibrada que analise os fatos históricos recentes e não suas versões despudoradas. Venho me batendo, há muito, para que o Exercito cada vez mais sucateado, pelo menos mantenha viva a sua História e suas Tradições, “ que não tem donos”, mas resultam do empenho, do sacrifício pessoal com risco de morte e, em centenas de casos ( somente um: Cap Geraldo de Oliveira que dá nome ao pátio do 2° BC em São Vicente/SP ) do oferecimento de seu maior dom – a própria vida- em defesa da real Democracia. “Afinal é à custa da dedicação e da vida desses abnegados que estamos vivendo momentos de crescente democracia embora muitos políticos, dirigentes e formadores de opinião, alguns com indisfarçável “açodamento democrático”, procurem o melhor agasalho pessoal sob as asas de cada ciclo governamental.” Minhas limitações de divulgação são atenuadas com a boa vontade de jornalistas independentes, de blogs civis e militares e principalmente com a amizade sincera de verdadeiros amigos.
Por incrível que pareça a fala presidencial vem reforçar nossa tese. e é extremamente favorável aos militares, em especial a seus Chefes..
Com efeito, no seu pronunciamento a atual Cmt em Chefe das FFAA deixa claro, , em síntese, que se orgulha do seu passado de luta, lamenta os que tombaram e não tem nem ressentimento ou rancor. Ora, isso permite, claramente, (e se houver algum titubeio ou alguma timidez, a declaração presidencial sempre poderá ser invocada como habeas corpus preventivo...) que os Chefes militares em seus diversos níveis legais, também manifestem o orgulho de todos os integrantes da Instituição pela luta em que se empenhou, lamente os que tombaram – e , nesse caso, ao lado dos militares das FFAA, também os civis e os policiais ( militares, civis e federais) - e que a Instituição VO não guarda nenhum sentimento menor e continua procurando sempre – ao longo da Historia antiga e contemporânea e nos dias atuais - pura e simplesmente servir ao Brasil de todos nós.
“HÁ QUE COMEMORAR!”
A Santos ( Cel Inf – Turma Montese) 28.03.2011
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