História de Ibitinga/SP.
Em 1842, aconteceu em Minas Gerais a Revolução Liberal, rebelião que foi controlada pelas forças Imperiais, mas os fatos forçaram muitas famílias a procurarem novas terras. Esta é uma das teorias para explicar a migração para o interior paulista; outros historiadores acreditam que a decadência da mineração do ouro seja o motivo.
Foi no final deste ano que as famílias mineiras, Landim e de Pedro Alves de Oliveira (Velho Amaro), chegaram à região de “Campos de Araraquara”, de onde “os Amaro” partiram para o norte e fundaram o município de Boa Vista das Pedras, mais tarde conhecida como Itápolis.
“Os Landim” rumaram para o sul e se estabeleceram na cachoeira de Wamicanga, povoado que foi quase dizimado pela febre palustre e por ataques indígenas. Partiram então, em direção ao nordeste até chegarem na confluência dos córregos Saltinho e São Joaquim, terra que foi dividida entre o clã, para que fosse mais bem cultivada.
A Miguel Landim coube a região entre o Córrego São Joaquim e o Córrego Água Quente, onde foi formado o povoado da "Capela da Água Quente", sendo que, o ano provável da fundação é 1860.
No dia 3 de outubro de 1870, Miguel Landim e sua esposa Ana Custódio de Jesus, doaram à Mitra Diocesana o patrimônio onde se formou a Vila de Ibitinga.
Em 1885, por Lei provincial de número 105, Ibitinga foi elevada à categoria de “Distrito de Paz” e em 4 de julho de 1890, por força da Lei de número 66, assinada pelo então governador, Prudente de Moraes Barros, teve a sua emancipação político-administrativa.
Em 1987, o município tornou-se Área de Proteção Ambiental.
Em 1992, de acordo com a Lei nº 8.199, o município foi elevado a “Estância Turística”.
Ibitinga é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Turística, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
A origem do nome Ibitinga é tupi-guarani:
* ibi = terra
* tinga = branca
* Santo Padroeiro, Senhor Bom Jesus - 6 de agosto.
O município tem uma área de 696 km² e possui o Distrito de Cambaratiba que é motivo de orgulho para o município, distante a 27 km no sentido Iacanga, as margens da Usina Hidrelétrica de Ibitinga. Conta com cerca de 800 habitantes e possui duas fábricas de produtos alimentícios, além de posto de Saúde e uma escola municipal.
Está localizado no Centro Geográfico do Estado - Vale do Médio Tietê.
Os recursos naturais são abundantes tem área de rara beleza, sendo banhada pelos rios Tietê, Jacaré-Pepira, Jacaré-Guaçu, São Lourenço, São João, Ribeirão dos Porcos. Assim, o município se destaca também em seu sistema fluvial.
O rio Tietê conserva suas águas despoluídas e abriga a Usina Hidrelétrica de Ibitinga, que através do canal da eclusa, integra a importante Hidrovia Tietê-Paraná. O Gasoduto Brasil-Bolívia também passa por aqui. O Jacaré-Pepira detém o título do rio mais limpo e preservado do nosso Estado. Nele está localizado o Pantaninho – a única reserva pantanosa com similaridade ímpar, tanto na fauna quanto na flora ao Pantanal Mato-grossense.
Bandeira de Ibitinga |
Brasão de Ibitinga |
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