Há algum tempo, através da antiga página do BGP/BS, dedicamos algumas modestas linhas sobre o perfil do prezado amigo Xerém. Comentávamos, então, que desde nossos iniciais contactos com o pessoal da caserna, o Xerém, do alto de seu especial carisma (um misto de simplicidade, sensibilidade e inteligência), desde logo evidenciava-se pela imensa facilidade em aproximar-se das pessoas, doando-lhes instantâneas amizades.
Interessante como algumas pessoas são como as rochas eternas: o tempo não as desgasta, não as remove, apesar das intempéries.
Passados muitos anos de nossa “baixa” (lembram-se?), quando a nuvem do esquecimento parecia ter-se abatido sobre nós, eis que, magicamente, ressurge a genuína figura do Xerém: simples, amigo incondicional, sensível, carismático. Dinâmico, como lá atrás já houvera sido, repito: é ele que reúne, que anota, que prepara, que avisa, que orienta tudo sobre o BS/BGP. Também, como nos idos tempos de BGP, próximo dos comandantes, eis que ali desempenhava seu mister , ele “advoga” causas e pedidos entre a tropa e o comando. Curioso, como nem aí o tempo desgastou a função: o Xerém continua o mesmo “procurador”, hoje verdadeira e necessária ponte entre toda a gama hierárquica militar e civil.
Ainda há pouco, vímo-lo na emocionante troca de comando em Brasília, cuja sensibilidade fê-lo registrar incontidas emoções, verdadeiras obras de arte (as fotos do Coronel Elias junto à família – Que quadros! “Fisionomia solitária, autêntica, genuína, de um valoroso “soldado” prestando continência única, máxima, indefinível...um instante transcendente,em que o homem encontra-se consigo próprio, pleno de certezas, cônscio do dever cumprido, repleto de emoções... Tão forte, que até sua família comove-se diante de tanta solidez).
Mas, o Xerém não deixou passar esse momento. Prestigiou como poucos poderiam fazê-lo; para completar, versejou, no sentido do grande Milton Nascimento: “Amigo é coisa para se guardar, do lado esquerdo do peito”, referindo-se, é claro, à figura do grande militar, do homem culto, educado, do amigo Coronel Elias.
Há pouco, em Brasília, agora em Ibitinga, vêmo-lo ativamente participando dos preparativos à festa naquela cidade. MAS...dia desses, nosso modesto Xerém (no blog/Gomês), fez alusão ao seu cognome, como algo sem importância – “um milho sem valor”.
No entanto, discordamos e, veementemente propomos a correta adequação para pessoa tão especial: “XERÉM” – “Milho beneficiado,grosso,que não passa na peneira”; ou seja : diferente, singular, único, enfim, a legítima pepita do mais valioso metal, a surgir na peneira do feliz garimpeiro ; isto,sim !
Um comentário:
Então, essa é a sacanagem com a qual vc me ameaçava, Kadu?E de conluio com meu chapa de incorporação, o 2038-ZÉ ARTUR? Sabiam que é pecado crime e perigoso , assustar ou emocionar um "véio"? Vcs sabem que véio morrem por 3 causas?Susto, nervoso ou Emoção forte???Tão afim de se livrarem de mim, é???Vão arrumar o que fazer.!!!Mas , sustpo e emoção à parte, gostei do texto "enchendo" minha bola.Só ingrato ou trouxa dispensa picanha assada ou elogio. E euando tão necessitado de alguem a me massagear o ego.!!!Aopraça Véio ZEZA (ZÉ ARTUR)e ao Réco KADU,o meu agradecimento .Esta foi uma inequívoca e expressiva forma de manifestarem a amizade por mim. Deus os Proteja e os Guie.Mas se não nos vermos mais, que não seja por culpa minha.Meu cordial e begepeano abraço.XEREM-09/Fev/2011.
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