domingo, 6 de fevereiro de 2011

PELOTÃO DO XERÉM – "Trazendo pra dentro da gente, as coisas que a mente, vai longe buscar!"

Passeio pela cidade, até o Hotel Metropolitan, onde estavam   hospedados os  companheiros da cidade de Franca e de Araraquara (A turma da Unimed, pois a turma do SUS fora para o BGP). Fotos com a turma, erguendo e exibindo o Estandarte do BS. Logo após, nos dirigimos à Churrascaria ESPETO DE OURO, a 50 metros do Hotel. Comes e bebes e vamos de volta ao ninho, a POUSADA DO GRANADEIRO, que o Major GALISIA gentilmente nos oferecera (ao Moura, ao Flosi , ao Dirceu e a mim.). O FLOSI, devido ao cansaço, deitou e dormiu. Ficamos, o Moura e eu, a assistirmos a TV, e eu vejo o Moura abrindo a porta do referido alojamento, saindo ao pátio. Fui atrás, para ver o que ocorria com o companheiro. Talvez ele quisesse ligar do celular para sua casa. Nada disso, estava ele, olhando para o Pátio, pensativo, reflexivo. Cheguei e perguntei, sobre o que estava a lhe preocupar. Disse ele que nada o preocupava. Muito pelo contrário. Aquele sossego, aquela imensidão  do pátio, cercado pelas Companhias. Fiz-lhe companhia, por uns bons 40 minutos, ali, um passeio ao comando, Corpo da Guarda, frente do Quartel, a vista do QG ao longe, mais adiante as luzes da cidade. E tecemos nossa rede de lembranças e comparações  de tempos atrás, com 14 anos de diferença entre nossos tempo de serviço ali prestados. Eu, a quase meio século, ele um pouco menos. Mudaram as coisas ali, de forma radical e tremendamente aparente. Como em nossos corpos. Bem diferentes (eu, um bocado mais) daqueles jovens que ali estando, não perdíamos tempo com essas elucubrações. Queríamos curtir a vida e nos vingarmos pela separação de nós e nossos lares. Como éramos bobos. Se hoje temos esta dádiva de poder comparar o ontem e o hoje, a 1.000 km de nossas casas, devemos isto ao Exército que nos chamou ali para que nele nos tornássemos homens. E em nossas mentes estão gravadas as cenas em Preto e branco do ontem e em vivo colorido as de hoje. Os protagonistas das mesmas, a maioria ainda está por aqui. Outros já estão em cenários do Alto.
Um abraço aos que comigo lá estivemos.
Um outro aos novos companheiros que ao longo da vida surgiram para aumentar o elenco.
""".....Trazendo pra dentro da gente, as coisas que a mente, vai longe buscar..."
""(TIÃO CARREIRO E PARDINHO-PORTA DO MUNDO”
XEREM
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Um comentário:

Anônimo disse...

De longe vejo vultos transparentes, parecendo névoas, que andam à minha frente como se fossem fantasmas, mas que mais parecem anjos. Súbito observo que eles saem de dentro do meu peito, como uma neblina que vai tomando forma. Outros saem pelas minhas têmporas... e vão formando cores... cores do passado que assentam-se no presente em direção ao futuro.

Xerem, eu o cumprimento pelo seu texto.

(pekowal).