SAUDADES, dos pernoites que só enchia o saco, para os castigados
SAUDADES, das marcações dos turnos da guarda na pérgola para a manhã seguinte (cinto de guarnição)
SAUDADES do chega baixa; sempre nas saídas de forma. (bobagem estávamos equivocados)
SAUDADES dos passeios na W3; e almoçar na rodoviária, ou na espanhola; lembra?
SAUDADES, das amizades dos oficiais e subalternos, que nos ensinavam a disciplina o respeito e a ética
SAUDADES, de nós soldados, que o companheirismo era fundamental
SAUDADES, da farda de gala, por que ficávamos bonitos nela
SAUDADES, de todos os toques de cornetas, finalizando com o silêncio. As vezes desafinados
SAUDADES, do cerrado, não tínhamos idéia de sua riqueza, tudo parecia improdutivo. (engano)
SAUDADES, saudade da chave pendurada no pescoço, 50% de segurança.
SAUDADES, de ser praça velho e olhar os recos com pena deles. Outra besteira, eles são nossos aliados hoje nas mesmas emoções
SAUDADES, da ponte de madeira de uma via só entre Minas e Goiás, na qual passávamos sempre de madrugada. ( que medo heim?)
SAUDADES, de ter confessado ao padre cara a cara que pecava contra a castidade. E ele baixinho retrucou: - Sozinho ou com mulheres? Todos confessavam a mesma coisa (quanta ingenuidade)
SAUDADES, do capitão dentista que com dor de dente, nos dava aquele comprimido básico ou arrancava o dente (que dureza)
SAUDADES, da baioneta que enroscava no fuzil e não saia na hora H, na apresentação coletiva (que nervoso né?)
SAUDADES, do capitão capelão Osírio que aos domingos cedo badalava aquele sino para a missa na capela. E perguntava à gente: - Quem é Deus menino?
Material dividido continua.....
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