O contundente, incisivo e conciso “slogan”, uma estaca gravada no coração dos comunistas, aos poucos perde, num país sem memória, o seu principal ensinamento - a cautela, a atenção, a prevenção.
À época, considerado um país semicolonialista, seu contexto era fértil, assim julgavam, para a execução dos mesmos métodos aplicados, exitosamente, no golpe bolchevista de 17 de novembro de 1917.
A tentativa, desencadeada em solo pátrio contava com o aval, planejamento, apoio e monitoramento da Internacional Comunista (Moscou), que iludida com as informações de Luís Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança (russa?), de que as frentes populares estavam aos seus serviços e submissas aos seus desígnios, e que o Brasil cairia de maduro aos pés de suas propaladas “colunas de guerrilheiros”.
Pretendiam transpor para o Brasil, o modelo de revolução delineado por Moscou e, assim, as mesmas idéias - força e os mesmos temas foram explorados à exaustão, cópias fiéis daquela ação revolucionária que contavam como favas contadas, crentes na passividade do povo e na inépcia das Forças Armadas.
O relativo sucesso na área militar, assim entendido o esforço de infiltração e de recrutamento de adeptos nas Forças Armadas, viria a ser importante fator para o desencadeamento da primeira tentativa de tomada do poder pelos comunistas por meio da luta armada.
A republiqueta sul - americana estava pronta para cair.
E a tentativa teve lugar, na noite de 23 de novembro em Natal, na manhã de 24 em Recife, e na madrugada de 27 no Rio de Janeiro. Em cada, um retumbante fracasso.
Tolhida no Rio de Janeiro, seu principal foco, soçobrou nos demais estados. Inerme, sem os sucessos iniciais esperados, sucumbiu no seu nascedouro, graças ao sacrifício de um punhado de heróis.
Felizmente, apesar das vítimas imoladas no altar da insânia, da covardia e da insensatez, o 27 de novembro de 1935, que cobriu de luto a memória nacional, também foi uma data fatídica, infausta para os inimigos da democracia, que pelas armas, traiçoeiramente, vitimaram inocentes, ao sacudir uma nação pacífica e ordeira com um macabro golpe de força.
Sim, lembrar o quê? Como fracassou a PRIMEIRA TENTATIVA DE TOMADA DO PODER?
Sim, para os subversivos não é bom recordar uma vergonhosa e insana intentona; portanto, apaguem da memória, dos registros, dos arquivos, para que os incultos cidadãos esqueçam as lições da história, e como os tolos, recaiam nos mesmos erros, cometam os mesmos enganos e entronizem falsas ideologias e solertes embusteiros.
É brasileiros, a DEMOCRACIA é por demais importante e frágil para ser descurada, e ficar à mercê de golpistas e interessados em substituí - la por práticas, sabidamente tiranizadoras.
Patriotas, diante da nebulosa sombra que paira novamente sobre esta terra, ameaça crescente advinda da aplicação das teorias de Gramsci, e outros ideólogos comunistas, alertamos que no dia de ontem, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Faculdade de Educação, teve início, e prosseguirá nesta data, O Ciclo de Conferências Socialismo e Educação.
No Ato De Abertura, às 08,30 horas de 22 de novembro, foi executada a “Internacional”.
Portanto, todo o cuidado é pouco. E, por mais que eles deplorem,
“LEMBRAI - VOS DE 35”, ou melhor, “DE 27 DE NOVEMBRO DE 1935”.
ESQUECER TAMBÉM É TRAIR
Brasília, DF, 23 de novembro de 2010
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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