SAUDADES, da enceradeira industrial no corpo da guardado Planalto. Encerava e polia ao mesmo tempo. Nós acompanhávamos para controlar seus movimentos; batia em todos os cantos a lazarenta
SAUDADES, da cantina que era abastecida pelos Doces Confiança de São Paulo
SAUDADES, da enfermaria, que qualquer tipo de dor, gripe, resfriado e etc. O comprimido branco, (tipo Melhoral) era o recomendado
SAUDADES, da falta de recursos, como Correio, telefone e outras coisas que ficavam na colaboração que havia entre nós. Aceitáveis carências, pois Brasília na época era uma criança de 3 anos
SAUDADES, da rampa da companhia, que nos conduzia a tudo e a todos os movimentos do dia a dia: Correndo, ligeiro ou devagar. Foi no sentido figurado uma ponte que nos reuniu, para acessar as saudades que fomos envolvidos naquele ano inesquecível.
SAUDADES, NEM TANTO:
Viajar mais de 20 horas sentado no corredor do ônibus quando recebíamos licença para passear em casa. Aconteceu comigo.
Ainda a saudade de saudades, que não foram lembradas, o que é impossível lembrar de todas. Mas, ao relembrar, cada um de nós costura outras saudades, alienadas nessa nossa passagem de lembranças.
Por fim, aquela ansiedade de dar baixa e voltar para casa, mal sabíamos que nessa liberdade, iríamos deixar parte de nossos corações que em pedacinhos foram divididos em saudades e, deixadas em cada canto BGP; e de Brasília também
Entrar em forma com a saudade, são lembranças de um passado amigo, por isso, granadeiros de todos os tempos, e os que virão, terão suas historietas e saudades , semelhantes e que também vão alimentar o Batalhão da Saudade, para sempre
SAUDADE, SENTIDO!
FORA DE FORMA; MARCHA!
GUAAARDA!
Pascon - 63
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